Amigos II (e a navette)

designei-a de navette

Na continuação do post anterior, menciono de novo os amigos pela surpresa de me oferecerem tecidos de terras longínquas por onde passam e que por onde teriam, na certa, muito mais em que pensar do que em euzinha e na margapinta. Mas a verdade é que já aconteceu mais que uma vez. Numa dessas vezes fui surpreendida por este tecido maravilhoso sem o qual não conseguiria ter feito esta peça. A Joana é minha amiga e já me aturou tanto que eu acho que o lógico era esquecer-me, mas não, presentei-a-me :)

designei-a de navette

E agora sobre a pulseira que alcunhei de navette: É o resultado de mais uma encomenda difícil, sobre as quais já escrevi mais que uma vez.
Neste caso o único ponto de partida foi apenas o facto de que teria que ser pulseira. Solicitei cores para me orientar porque é sempre uma certeza de que o objecto não sairá completamente ao lado.

No fim da(s) peça(s) prontas tudo parece muito simples, mas o processo é intrincado e pouco linear: rabisquei, tentei desenhar, costurei, esmaltei, fiz enfiamentos, desmanchei e voltei a fazer tudo de novo, montei, embalei e fotografei. Pelo meio escolhi cores, escolhi tecidos, testei tamanhos, imaginei, re-imaginei e (importante) usei muito a paciência de quem me encomendou a peça que não será a mesma pessoa que a vai receber. A pulseira seguirá para o destinatário sem passar por quem encomendou e isto deixa-me orgulhosa pela confiança mas com responsabilidade acrescida. Pelo menos tentei que fosse embalada a rigor.

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